Reclamações Sobre O Valor do Condomínio.

Sabemos que quase todo o mundo sempre reclama do valor do condomínio e fala que paga uma fortuna. É só alguém entrar no assunto que começam as comparações: “No Edifício do meu filho tem até piscina e o condomínio é bem muito mais em conta”.

Em diversos casos, o síndico é chamado de ladrão, incompetente e péssimo administrador, sem qualquer motivo justo. E as assembleias seguem dia a após dia vazias, sem uma participação efetiva dos moradores.

Sempre convivemos com esses reajustes constantes no preço da carne, da energia, da gasolina entre outros tantos.

Toda semana pedimos nossa refeição cada vez mais cara, não é verdade? Mas, na hora de aprovar um reajuste de 10% na questão orçamentária do condomínio onde moramos, sempre torcemos o nariz, queremos um monte de explicações ao síndico e quando o reajuste é finalmente aprovado, pagamos reclamando.

Sempre participo de assembleias quase todos os dias e vejo esse comportamento se repetindo constantemente.

Fico intrigado quando vejo a satisfação de muitos moradores quando o orçamento não é aprovado, mas esses mesmos moradores sempre exigem que os serviços melhorem. Toda hora falam sobre a  qualidade dos funcionários e dos serviços prestados, da segurança  e até mesmo sobre pequenos detalhes como a qualidade da água da piscina do condomínio que não está em boas condições ou temperatura agradável.

As pessoas que moram em condomínios precisam refletir. Lembrar que o apartamento é seu bem mais precioso, ou seja,  uma das conquistas mais importantes de sua vida e dessa forma sempre deve ser prioridade. Devem procurar participar e colaborar ao invés de reclamar é o primeiro passo.

Devem lembrar-se sempre de conceitos importantes como: Tranquilidade, segurança, conforto e lazer  é parte fundamental para compreendermos o quanto é valioso o valor do condomínio que pagamos todos os meses.

Cotidianamente falo sempre com os  moradores “Senhores, por favor paguem com boa vontade e trabalhem para tornar esse lugar melhor para o convívio de toda família”.

Claro que buscar um valor justo para cada condomínio que caiba no orçamento é um dever de todos. Não existe nenhuma  fórmula mágica ou milagrosa nesse sentido.

A realidade consiste em renegociação de contratos, planejamento, plano de ação e uso racional de energia e água, além do ajuste adequado da escala de trabalho dos funcionários e de toda assessoria completa de uma boa administradora.

É importante também que os moradores participem efetivamente da elaboração da previsão orçamentária, por meio de uma comissão financeira e de planejamento, como órgão de apoio ao síndico.

Com a chegada então do período de férias escolares,  sabemos que aumenta o número de crianças, jovens e até mesmo de adultos que utilizam piscinas as “famosas” públicas, em condomínios, clubes, hotéis e até mesmo em residências, o que pode  aumentar ainda mais o risco de acidentes. Infelizmente em alguns casos algumas consequências podem levar até mesmo à morte.

Segundo informações  da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) essa é a segunda causa de morte no Brasil entre crianças de 0 a 9 anos, perdendo somente para os acidentes de trânsito. Segundo informações passadas pelo engenheiro civil Carlos Bozano, a maioria dos acidentes se dá em detrimento  da falta de cuidados  na hora de seguir as todas as normas de segurança recomendadas para evitar esses tipos de acidentes.

Sabemos que a área da piscina precisa estar isolada, e que ela  não deve ser de livre acesso. Também é importante que essa mesma piscina tenha todas as suas  bordas arredondadas. Quando essas bordas são em uma piscina quadrada, se por um acaso alguma pessoa bater a cabeça causará  um acidente. Existem também os já conhecidos ralos de fundo, que é uma espécie de equipamentos muito simples e de fácil acionamento e desligamento, precisando apenas que os frequentadores dessa piscina conheçam o lugar onde está o  comando de desligar. Além disso, existem tampas aprisionamento, que você  pode colocar sobre o ralo. Se por acaso  alguém acabar ficando preso no ralo de fundo o procedimento correto será desligar todo o sistema de filtragem, no lugar  de tentar puxar a pessoa.

Outra orientação importante é sempre informar os frequentadores do ambiente que o lugar do lixo não é dentro da piscina, mas em lugares adequados como os contentores de lixo que existem justamente para essa finalidade de manter todo ambiente o mais limpo quanto possível. Lógico que tudo depende da colaboração dos moradores. Ter um saco de lixo de qualidade é fundamental para que o ambiente permaneça limpo quando o lixo for retirado e armazenado em local correto. O melhor saco de lixo que vi até esse momento foi o encontrado nesta empresa aqui.

Fora todos esses cuidados básicos, algumas medidas podem garantir mais ainda a segurança dos frequentadores da piscina. Lembre-se  que isso não é custo, mas  qualidade de execução e precaução.

Quando falamos sobre piso antiderrapante, os degraus da piscina precisam ter sempre uma  faixa sinalização, verificar se a escada de acesso a piscina está ou não em processo de ferrugem, se estão bem fixadas ou não, etc, entretanto eu posso afirmar que esses não são nem de perto os principais fatores para acidentes em condomínios.

Por fim, Bozano destaca que uma boa alternativa para quem deseja uma piscina de azulejos em casa é sempre consultar um especialista, seja um engenheiro ou até mesmo arquiteto sobre todos os procedimentos que devem ser levados em consideração, principalmente quando o assunto é segurança. Você encontra mais informações no próprio site da Ibape.

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